A Petrobras informou que o preço da molécula de gás natural vendido para distribuidoras terá queda média de cerca de 14% em relação ao trimestre anterior. A redução vale a partir de 1º de agosto de 2025, conforme os contratos firmados com as distribuidoras.
Portanto, os contratos incluem atualizações trimestrais do preço da molécula, que variam conforme o petróleo Brent e a taxa de câmbio real/dólar. Neste trimestre, a referência do petróleo Brent caiu 11% e o real valorizou 3,2% em relação ao dólar. Isso fez o preço em reais cair ainda mais.
“Importante destacar que as variações por distribuidora dependem dos produtos contratados com a Petrobras”, explicou a empresa em nota. Além disso, a estatal mantém mecanismos de prêmios por performance e incentivo à demanda, que podem ampliar a redução no preço da molécula.
Impactos da redução no preço do gás natural
Desde dezembro de 2022, o preço médio da molécula para distribuidoras acumula uma queda de 32%. Com a aplicação dos prêmios da Petrobras, essa redução poderia ultrapassar 33%.
No entanto, a Petrobras alerta que o preço final do gás natural ao consumidor depende de outros fatores. Isso inclui o custo do transporte até as distribuidoras, o portfólio de suprimento de cada empresa, as margens de comercialização e os tributos federais e estaduais.
Portanto, mesmo com a redução do preço da molécula, o valor na bomba ou na conta de gás pode variar conforme esses elementos.
Perspectivas para consumidores e mercado
Enquanto isso, especialistas apontam que a queda no preço do gás natural pode aliviar custos de indústrias e consumidores, ajudando na recuperação econômica.
“O efeito da redução pode estimular a competitividade e reduzir o custo da energia em diversos setores”, afirmou o economista Paulo Silva.
A Petrobras reafirma seu compromisso de atualizar os preços conforme o mercado, visando transparência e equilíbrio entre oferta e demanda.